BOA
NOITE NOTÍVAGOS...UM DOS MAIORES
MISTÉRIOS QUE INTRIGAM ESPECIALISTAS ATE HOJE, É O ENIGMA DO FAROL DA ILHA
FLANNAN, TRÊS HOMENS FORAM ENVIADOS AO FAROL PRA FAZER A SUA MANUTENÇÃO, MAS EM
UMA NOITE DE TEMPESTADE, O FAROL NÃO ACENDEU SUA LUZ, OS MARINHEIROS
ESTRANHARAM A SITUAÇÃO, E FORAM VER O QUE TINHA ACONTECIDO...AO CHEGAREM NO
FAROL,MISTERIOSAMENTE OS TRÊS HOMENS HAVIAM SIMPLESMENTE DESAPARECIDOS,SEM
DEIXAR QUALQUER RASTROS DE SEUS PARADEIROS,EMBORA MILHARES DE TEORIAS E
EXPLICAÇÕES FORAM DITAS,ENTRE,MALDIÇÕES,ABDUÇÃO ALIENÍGENA,SUICÍDIO COLETIVO,E ATE
MONSTROS DO MAR,NINGUÉM JAMAIS SOUBE O QUE REALMENTE ACONTECEU AQUELA NOITE NO
FAROL DA ILHA FLANNAN,ENTÃO CONHEÇAM O CASO DE FLANNAN ISLES E TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES SOBRE O CASO...
Tudo aconteceu no
reino unido em dezembro de 1900. No oeste da Escócia, a cerca de 20 milhas da Ilha de
Lewis, existe um grupo de ilhotas conhecidas como Flannans. A maior das Ilhas
Flannan, é chamada de Eilean Mor, e lá
se localiza um antigo farol erguido em 1989. Pois esse trecho das ilhas era
muito traiçoeiro para os navegadores, especialmente quando as tormentas
deixavam o mar agitado e nevoeiros comprometiam a visibilidade. Por causa
disso, Várias embarcações acabavam perdendo seu referencial, e se chocando com
as rochas negras. Então para auxiliar os marinheiros, foi decidida a construção
de um novo farol de 74 pés,
cerca de 23 metros
de altura na Ilha de Eilean Mor. O farol Flannan ficou pronto um ano Após o inicio da
sua difícil construção, O farol deveria lançar um feixe de luz a cada 30
segundos emanando um raio luminoso com a potência de 140,000 velas a uma
distância de 24 milhas,
para guiar as embarcações perdidas, E assim foi feito. E Para a operação do farol,
Uma equipe de três homens foi contratada para realizar a manutenção do
equipamento. Uma equipe formada por três corajosos faroleiros guardava essa
fortaleza particular de 23
metros de altura, havia uma troca de integrantes a cada
duas semanas. Os homens se revezavam a cada 14 dias no farol, Uma equipe de
três saía e outra chegava por navio. A ilha é minúscula, e está no meio do
oceano, Não há terra nas proximidades, nem onde se esconder. Alem disso o
acesso à ilha é dificílimo devido às rochas e encostas pontiagudas. No dia 7
dezembro de 1900, o experiente James Ducat o zelador do farol, chegou à ilha
para recomeçar seu trabalho. Seu primeiro assistente, William Ross, tinha
passado mal e um homem local Donald Macarthur, acabou assumindo o seu lugar. Macarthur
era um zelador ocasional, que trabalhava lá somente quando os membros regulares
do grupo tinham algum problema. Thomas Marshall, o segundo assistente
completava o trio de faroleiros. Na embarcação que os levava para a ilha,
estava também Robert Muirhead, o superintendente dos faróis. As inspeções
rotineiras era uma parte de seu cargo, por isso Muirhead costumava de manter um
controle rígido dos homens sob sua supervisão. O superintendente ficou algum
tempo no farol verificando se tudo estava em perfeita ordem. Após isso, Ele
então encerrou o relatório de campo, Cumprimentou cada um dos homens, e partiu
de volta para cidade. Sem saber, O
superintendente Muirhead foi à última pessoa que viu o trio de faroleiros
vivos. Durante a semana seguinte, como era a prática padrão, o farol foi
mantido sob a observação periódica da terra, Um telescópio era apontado da
costa para a ilha de Flannan em intervalos regulares. Era um trabalho
aparentemente simples, porem marcado pelo isolamento e longos períodos de solidão.
Os homens contratados para o serviço eram experientes e cumpriram seu trabalho
corretamente, Eles tinham uma casa, com vários suprimentos, e passavam as
noites jogando cartas enquanto mantinham a vigília. E em caso da emergência, os
zeladores do farol poderiam içar uma bandeira de alerta, que o auxílio seria
imediatamente enviado a eles via barco. Durante os dias que se seguiram, o
farol foi obscurecido freqüentemente pela névoa. Durante duas semanas, uma névoa pesada envolveu todo o
farol. Sendo assim, o farol não ficou visível na base da marinha até o dia 29
dezembro. A lâmpada
estava visível no dia 7 dezembro, mas foi obscurecida pelo mau tempo nas quatro
noites seguintes. Ela foi vista acesa outra vez no dia 12 dezembro, E Após
aquele dia, não se viu mais nada na ilha.
Em 15 de dezembro
de 1900, apenas alguns dias depois de completar o primeiro aniversário de
operação do farol. O navio S.S Archtor navegava por volta da meia noite nos
arredores das ilhas flannan, e esperava receber os flashes de luz vindo da ilha
para auxiliá-los no mar, a tripulação foi para fora do navio se questionando o
porquê as luzes não acendiam. O Capitão Holman do navio Archtor, que estava a
caminho de Leith na Escócia, percebeu que a luz do farol flannan estava
simplesmente apagada. O
mar estava muito forte, e as luzes do farol seriam de extrema importância
naquelas horas, furioso com o desleixo da cena, Holman enviou uma mensagem
criticando o serviço do farol, para o quartel general da Cosmopolitan Line
Steamers, que era a empresa responsável pelos serviços. A central tentou entrar
em contato com um grupamento marítimo em Galen Rock, para que eles averiguassem
o que havia acontecido na ilha, mas uma forte tempestade havia cortado
completamente as comunicações. E Nas noites seguintes, as embarcações que
passaram pela área perceberam que a luz do farol flannan permanecia
misteriosamente apagada. Então Um grupo foi organizado para seguir até o farol
em 20 de dezembro, mas as incessantes tempestades dificultavam a saída do
porto. Um dos botes que levava o grupo quase virou e eles resolveram desistir
até que as condições do tempo melhorassem. E No dia 26, logo após o Natal, a
tripulação de um mercante passando perto da ilha, soou uma buzina saudando o
farol e em seguida disparou um sinalizador. Nenhuma
das duas tentativas de contato obteve resposta, embora um dos marinheiros que
observava a ilha com binóculos tenha dito que viu estranhos movimentos na praia
rochosa. Ao chegar ao seu destino, o capitão pediu que uma equipe fosse enviada
para investigar o caso. O mar ainda estava bravo, mas permitia a aproximação de
um pequeno bote a remo. Era costume Uma bandeira ser erguida para mostrar
boas-vindas aos seus substitutos. Isso acontecia costumeiramente, mas Naquele
dia não aconteceu, pois não havia homens, nem bote, muito menos a bandeira. O
capitão Harvie, no barco Hesperus, deu ordens para soar a sirene, mas também
não obteve nenhuma resposta. Sem qualquer sinal de contato dos três homens
dentro do farol, eles perceberam que teriam que entrar na ilha sem qualquer
tipo de ajuda. Os homens escalaram uma parte da rocha
até chegar à corda que era usada para auxiliar na subida pela encosta da ilha.
Os homens se arriscaram, e no fim da noite finalmente chegaram ao farol.