terça-feira, 30 de abril de 2019

FUJA DE PESSOAS MANIPULADORAS...ELAS TE QUEREM

Boa Noite Notívagos...Um manipulador é o famoso “lobo em pele de cordeiro”. Uma Pessoa afável, aquele tipo que sempre queremos ter por perto. Um manipulador nato não enxerga ninguém como amigo. Para ele, as pessoas são meras “pontes” que as levarão rumo aos seus objetivos. Manipuladores entram no íntimo de suas vítimas até que elas enlouqueçam. Quem nunca se deparou com pessoas que assumem os mais diferentes traços psicológicos. Pessoas que a cada hora agem de um jeito, adequando-se as situações e aos momentos, tudo para conseguirem rapidamente alcançar seus objetivos. Chamamos esse comportamento de manipulação psicológica. É a influência exercida através da distorção mental e a exploração emocional. O manipulador se vale dessas artimanhas para roubar o equilíbrio de uma pessoa ou grupo de pessoas, induzindo, moldando e conduzindo comportamentos, tudo para obter benefícios próprios. Manipuladores usam o poder da oratória. São bons de lábia para convencer suas vítimas que suas vidas mudaram para melhor após conhecerem eles. São mestres em vender suas “qualidades” e convencer a todos que eles são as melhores pessoas do mundo, as mais honestas, as mais legais e as mais doces.
= Os Tipos De Manipulação: Pessoas insatisfeitas com suas vidas sociais, amorosas, profissionais e familiares são verdadeiros oceanos de possibilidades para os manipuladores exercerem seus maléficos talentos. Existem diferentes formas de manipulação, uma para cada situação:

O aldrabão: Essa palavra não é muito conhecida. Enganador, mentiroso, vigarista e trapaceiro são os significados. O manipulador aldrabão tem objetivos políticos, financeiros e até mesmo sentimentais.

O bruto: O manipulador bruto tem problemas psicológicos. Donos de personalidades narcisistas e perversas. Faz suas vítimas sentirem-se emocionalmente dependentes.
    O bom: Diferente das outras modalidades, o manipulador bom acredita que tem sentimentos nobres e que pode mudar o mundo conforme sua retidão de caráter.

= As Habilidades De Um Manipulador:

Mentir: Manipuladores têm na mentira sua principal arma. Eles inventam verdades convenientes ao momento e as pessoas que encontrar. Caso você suspeite que alguma coisa não seja verdade, eles sentem-se ofendidos.

Bajular: Descobrem o que você adora, o que você detesta, tudo para ganhar sua confiança. Eles comemoram ardentemente suas conquistas, ficam super chateados quando as coisas vão mal. Convencem que você é merecedor do que há de melhor, e que os momentos de “vacas magras” são enormes injustiças cometidas por pessoas cruéis. Manipuladores usam suas descobertas contra você.

Favores: Prepare-se para contar com uma pessoa sempre disposta ajudar. Realizar consertos ou providenciar alguém que faça isso. Acompanhar você nas consultas médicas. Manipuladores ajudam compulsivamente. Mas eles saberão a hora certa quando e como cobrar por esses favores.

Promessa: Manipuladores prometem céus e terra. Juram amizade e amor eternos.
    Ocultar coisas: Um manipulador sabe tudo ao seu respeito. Sem perceber revela endereço, telefone fixo e celular, e-mail, onde estudou, número do sapato, manequim, peso. Porém, quando sentem que as informações não estão vindo na velocidade desejada, usam familiares e amigos da vítima para acelerar o processo, trazendo mais uma pessoa para a sua teia. O manipulador sabe rigorosamente sobre você, entretanto, não há recíproca.

A Falta De Remorso: A manipulação está na contramão do amor. Manipuladores são pessoas que escolhem conscientemente suas vítimas, usando-as sem demonstrar nem por um segundo mínimos sinais de remorso, sentindo imenso prazer em ver suas presas cada vez mais envolvidas pela teia de sedução, podemos afirmar que os manipuladores são incapazes de amar. Os Manipuladores são frutos de uma sociedade que a cada dia afasta-se mais do que realmente importa, que valoriza imensamente os bens materiais e elege como vencedores quem consegue acumular fortuna financeira.

Pessoas Toxicas: As pessoas manipuladoras são consideradas “pessoas tóxicas”. Tóxicas porque nos hipnotizam de tal forma que precisamos delas, e chegamos a nos perguntar como conseguimos viver sem elas. As “pessoas tóxicas” roubam informações pessoais e detalhes íntimos, nossa identidade, já que nos tornamos dependentes da companhia e da “amizade”, nossa autonomia, pois, não conseguimos dar um passo sem consultar a opinião. Manipuladores roubam nossa energia.
Os Manipuladores estão em todo lugar, Mas  Vale ressaltar que nem sempre pessoas manipuladoras surgem do nada. Muitas vezes encontramos indivíduos com esse comportamento no ambiente de trabalho, na escola e na família. As características apresentadas acima são moldadas de acordo com a modalidade do convívio. Veja como lidar com pessoas manipuladoras nesses ambientes:

= No trabalho: No ambiente profissional, o manipulador é o funcionário sempre pronto para ajudar. Mas, lembre-se é uma ajuda compulsiva. Ele fica nos calcanhares dos colegas, reforçando a todo momento o quanto adora auxiliar os colegas que apresentam dificuldades nas tarefas. O manipulador no ambiente de trabalho é capaz de ficar até mais tarde, e até mesmo dar uma passadinha no escritório, tudo pelo “prazer de ajudar o próximo”. Os alvos da “boa vontade” ficam encantados com tamanha dedicação. O manipulador é visto como a pessoa mais legal da empresa, funcionário e colega pau para toda obra. ele estabelece uma relação de dependência. Quem é alvo da “boa vontade” vai sendo rendado em uma teia. Quem recebe a “ajuda” perde sua autonomia, visto que não consegue mais agir sem pedir a opinião, consequentemente, perde a confiança e faz tudo para não perder a amizade. Quando a vítima começa a se perceber como tal e tenta escapar, o manipulador inverte os papeis, convence sua presa que ela está sendo má. A presa por sua vez, aceita a condição e faz todas as vontades de seu algoz.

= Como se livrar do manipulador no ambiente de trabalho?
Seja firme e gentilmente dispense favores não solicitados. Quando o manipulador tirar o dia para bajular você, retribua os elogios, mas, esclareça que você apenas está cumprindo com suas obrigações, e qualquer outra pessoa faria o mesmo. O manipulador vai se surpreender com a sua firmeza.

= Na escola: Na escola, o manipulador é o colega perfeito. Elege como alvo alunos pouco populares, constantemente ridicularizados. O manipulador elogia as notas altas, tem certeza que o “novo amigo” é o melhor aluno. Quando suas notas são baixas, coloca a culpa no professor, pois, com certeza ele fez isso no intuito de prejudicá-lo. Não hesita em defender das injustiças. Não há tempo ruim que impeça de ajudar com as atividades e faz questão de fazer os trabalhos com você. O alvo de tamanha amizade sem perceber revela a que horas sai de casa, que horas pega a condução, revela possíveis inimizades com outros alunos, conta seus medos e angústia. O manipulador nada revela sobre sua vida. Quando a vítima começa a perceber que algo está estranho e tenta desvencilhar-se, o manipulador sente-se extremamente ofendido. Coloca o “amigo” como uma pessoa injusta, incapaz de reconhecer uma amizade verdadeira. O manipulador passa a depreciar o “amigo”, listando seus defeitos, e que voltará a ser uma pessoa solitária e ridicularizada caso a amizade termine. A presa, que já tinha baixa estima, fica ainda mais vulnerável, acredita nisso, pede desculpas e não mede esforços para fazer todas as vontades do manipulador, tamanho o medo de perder a “amizade”.

= Como se livrar do manipulador na escola?
Caso sinta novamente que está sendo enganado, afaste-se lentamente. Fale somente o necessário e peça a opinião de outras pessoas sobre como lidar com a situação.

= Na família? Na família, o manipulador cola naquele parente tímido e tido por todos como bonzinho. Pode ser aquele primo que sempre tem elogios, mesmo quando você pisou feio na bola. O manipulador justifica as mancadas do seu “objeto de afeto”, acredita que seu alvo é injustiçado. Faz questão de dizer a todo momento o quanto adora e fica contente por estar ao lado de uma pessoa tão especial. O manipulador está sempre pronto para ir ao shopping, ajudar nas atividades escolares, acompanha nas consultas médicas e realizar algum conserto. Bajula pessoalmente, por telefone, e-mail e redes sociais. Porém, quando o alvo começa a ficar incomodado com tanto grude e bajulação, o manipulador vira a mesa, rebaixa sua vítima, ressaltando sua falta de traquejo social e que é visto como um coitadinho solitário, um fracassado incapaz de ter amigos. Mostra-se ofendido e sentencia que a vítima continuará sendo visto como alguém sem importância. O alvo, já emocionalmente instável concorda com tudo, pede desculpas e retoma a “amizade”, fazendo todas as vontades do seu algoz, com medo de não poder contar com uma pessoa tão valiosa.

= Como se livrar do manipulador na família?
Os laços familiares tornam as coisas mais difíceis. Mas é preciso colocar um ponto final nesse círculo vicioso. Peça a opinião de pessoas fora do espectro familiar. Mesmo não sendo possível cortar o convívio, converse somente com o necessário.

As Diferenças entre homens e mulheres manipuladores:
O comportamento entre homens e mulheres é diferente em vários aspectos. No quesito manipulação também existem singularidades. Os homens manipuladores apresentam as seguintes características:

    Tímido: Observa o comportamento de todos a sua volta. Transmite fragilidade e submissão para convencer que é alguém carente.

Simpático: Homens manipuladores são sempre simpáticos, extrovertidos e sabem viver a vida. Demonstram extremamente preocupados e atenciosos com seus “amigos”, mas, faz questão de mostrar quem manda. As vítimas não sentem coragem para discordar desse homem tão simpático. Porém, quando vai a um evento chato, não se preocupa em disfarçar seu tédio.

Altruísta: Dá muitos presentes, faz inúmeros favores, sempre na intenção de receber alguma coisa em troca. Quando não é “retribuído” atribui às pessoas um sentimento de culpa.
edutor: Vaidoso e atraente. Olha nos olhos, faz perguntas embaraçosas e adora fazer mistério sobre si.

Culto: Possui excessiva admiração por diplomas, currículos profissionais pomposos e projeção social. Sutilmente demonstra desprezo por quem não tem os mesmos conhecimentos. Adora deixar as pessoas constrangidas, monopoliza as conversas e irrita-se quando alguém interrompe seu discurso.

Já As Mulheres: As mulheres manipuladoras comportam-se das seguintes maneiras:

    Na frente de todos são verdadeiras bonecas de porcelana. Porém, quando o alvo se afasta, é estúpida com as pessoas. Quando a vítima retorna será um doce com ela. Usa a beleza como arma para conseguir o que quer. Acha um absurdo alguém não elogiá-la. Usa tom de voz sensual e promete mil maravilhas para quem satisfaz seus pedidos. Querem que o alvo adivinhe suas vontades e surpreenda com viagens, restaurantes e presentes de luxo. Fica revoltada se não é atendida. É radical. Quando está certa quer provar que é melhor do quem está errado. Quando está errada, não admite e insiste até alguém acreditar nela. Choram demais. Se a vítima quer sair com outras pessoas, Ela chora porque foi “traída”. Se perguntar como o carro ficou arranhado, ela chora porque foi acusada de ser uma péssima motorista. É “frágil” a ponto de não conseguir carregar uma mala, de não conseguir abrir a porta do carro. Durante uma briga, sempre dá um jeito de ofender alguém próximo a sua vítima. 
Pessoas manipuladoras entram em nossas vidas, porque veem que estamos passando por um momento de vulnerabilidade. Nós alimentamos essas pessoas fornecendo informações íntimas. Porém, se deixamos elas entrarem em nossas vidas, cabe a nós mesmos tirá-las de cena. A tarefa é difícil, mas, essas dicas podem ser úteis.

Não se sinta culpado por não satisfazer os desejos do manipulador. Muitas vezes eles são irracionais e parecem coisas de criança birrenta que deseja atenção a qualquer custo.

= Faça perguntas de sondagem, questione o que mudará se você atender as vontades dele.

= Pergunte-se como eram seus sentimentos antes e como são agora.

= Aprenda a falar não para quem não faz bem a você, isso representa falar sim para você.
Enfim Galera...Se nada disso der certo, afaste-se. Caso não for possível tirar a pessoa da sua convivência, afaste-se emocionalmente, fale apenas o básico.  Lembre-se que pessoas manipuladoras são “pessoas tóxicas”, seres não evoluídos que desejam sugar a energia e roubar a autonomia dos outros. Ninguém merece viver à sombra dos outros, ninguém merece não conseguir viver tendo que consultar alguém a cada passo. Independência emocional é a chave para uma existência feliz. Vlw Galera Ate.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

PESSOAS MANIPULADORAS...FUJA DELAS !!!

Boa Noite Notívagos...A Medicina moderna, e os novos estudos comprovam que a psicopatia não tem cura. A manipulação mental, é o prazer com alta dose de sadismo de gostar de ver o outro sofrer. Muitas vezes apenas para se divertir. Eles controlam para não serem controlados. E mantem o manipulado em extremo estado de tensão, onde seu pensamento estará sempre dirigido ao manipulador, mesmo distante encontra um modo de estar sempre presente, no pensamento nas conversas. O outro sempre estará se sentindo paranoico. E acaba literalmente por enlouquecer o outro que está sob seu domínio. Por isso é de extrema Importância o Manipulado sair do convívio com o manipulador. A Tempo de salvar o que ainda restou de sua personalidade, e se agarrar com força aos cacos que ainda sobraram.  De acordo com estudos, muitos abusadores foram ou são vítimas de abusos. É óbvio que esta condição não justifica de maneira nenhuma,seu Maléfico comportamento, mas é importante lembrar para responder a seus atos com sangue frio e sem remorso algum. E quando o manipulador é pego em algum erro ou algo que o desarme, ou que ponha em risco seus planos, ele pede mil desculpas, chora, faz promessas, se faz de vítima inocente de uma vida sofrida, ameaça suicídio, mas nunca se teve notícias de que algum deles tenha realmente atingido a morte. Manipuladores não se matam, porque no íntimo se amam em demasia. Mas já levou outros ao suicídio. Existem pessoas de extrema simpatia e sorrisos, possuidores de uma malícia inata percebem e atingem em cheio o centro das necessidades de pessoas desavisadas.  Eles não são inteligentes, só aproveitam as oportunidades, são apenas aproveitadores malandros, nocivos, vigaristas sem escrúpulos. Jogam com as necessidades e fraquezas do outro, parecem psicólogos travestidos de bruxos, na maioria são psicopatas declarados ou em vias de se tornar um deles.
Eles conseguem fingir como ninguém que são capazes de suprir plenamente as necessidades percebidas, na realidade muitas vezes suprem mesmo para conseguirem adquirir total poder sobre o outro, os submetendo de forma camuflada à sua vontade e interesse. Uma tática mais evidente é de afastar a “vitima” de amigos, colegas de trabalho e até mesmo da família, para que não haja interferência externa mantendo assim seu total domínio. Engendrando mentiras a respeito dos demais que porventura possam representar perigo a sua farsa, muitas vezes até mesmo caluniando, mas age sempre a distância do desafeto, atinge com suas maldades quem não tem por inúmeros motivos condições de se defender. E eles sabem disso perfeitamente, pois sabem a hora exata de jogar. A culpa de seus erros é sempre de outra pessoa, ou das tristezas da vida, de seus traumas, é uma pessoa injustiçada pela sociedade. Agem com tanta maestria que o manipulado acaba totalmente em suas mãos, o defendendo de qualquer problema. Com tal comportamento o manipulador consegue atingir seus objetivos, essa atitude pode durar até que o outro perceba a manipulação ou até atingir seus objetivos. Para tanto domínio usam um método muito simples e até certo ponto imbecil para os que podem perceber seu jogo. Endeusam, elogiam e criam uma dependência total do outro, como se este fosse sua tábua de salvação,criando um modo viciado quem se submete a ser “vitima” por necessidade psicológica, sexual, vaidade ou até mesmo por medo, pois os manipuladores são geralmente pessoas capazes de provocar verdadeiras catástrofes na vida pessoal do indivíduo. Infelizmente quem está sofrendo a manipulação dificilmente se dá conta da realidade que o envolve, parece viver no mundo dos sonhos. Porém no fundo de sua alma, e do que sobrou de sua lavagem cerebral, sabe o que se passa, como defesa seu inconsciente sufoca esse sentimento de estar sendo objeto nas mãos de alguém.
Quando finalmente a vítima descobre o jogo, percebe com tristeza, que a infelicidade a desilusão o acompanhará por muito tempo, definitivamente só, amigos, colegas e família afastados se perderam no tempo... Cuidado com os manipuladores, pois são passíveis inclusive de violência e escândalos terríveis quando contrariados ou quando pressentem algum obstáculo que possam impedir a execução de seus planos. É difícil acreditar que existem pessoas assim, infelizmente na política é comum encontrarmos manipuladores, mas no dia a dia encontramos indivíduos com este perfil ainda mais facilmente, é mais comum do que se pensa, é só prestar atenção à sua volta. Os manipuladores têm a capacidade de cultivar em nós o sentimento de culpa, nos chantagear e mentir descaradamente. Acabamos fazendo o que eles querem e mandam, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar nossos próprios limites, como se nossa vontade nem sequer existisse. Esse jogo pode durar anos, envenenando a vida quem é manipulado.  Para que você se defenda deste tipo de pessoa, nunca esqueça que você tem direito a ser respeitado por outras pessoas. Tem direito a expressar seus sentimentos, opiniões e vontades. Tem direito de estabelecer suas prioridades. Tem o direito de dizer "não" sem que se sinta culpado. Tem direito de receber aquilo pelo que pagou. Tem direito a expressar seus pontos de vista, mesmo que eles sejam diferentes dos demais. Tem direito de se proteger de ameaças físicas, morais e emocionais. E você tem direito a construir sua vida de acordo com sua própria noção de felicidade. Estes são os limites do seu espaço pessoal. Claro que os manipuladores são grandes destruidores dos nossos limites, que não respeitam nem reconhecem nossos direitos. Porém apenas nós mesmos somos os responsáveis por nossas próprias vidas.
Sempre mantenha a distância: Durante a comunicação, um manipulador mudará sua máscara o tempo todo. Com uma pessoa pode ser extremamente educado, enquanto com outro pode reagir com violência e grosseria. Em uma situação se fará passar por alguém indefeso, enquanto em outra deixará aparecer seu lado agressivo. Se você já percebeu que a personalidade de alguém tem a tendência de refletir este tipo de extremos, o melhor que você pode fazer é manter uma distância segura dessa pessoa e não se relacionar com ela a menos que seja realmente necessário. O mais comum é que os motivos que levam a este comportamento sejam complexos e tenham raízes na infância. Mas Corrigir, educar ou salvar um manipulador não é problema seu.

Nunca o Leve a Sério: A tarefa de um manipulador é brincar com suas fraquezas. Não surpreende se, na presença de alguém assim, você passar a sentir sua "incapacidade" e até tentar culpar a si mesmo por não obedecer às ordens daquela pessoa. Identifique essas emoções e lembre que o problema não está em você. Estão te manipulando para fazer com que você sinta que não é suficientemente bom, e por isso deveria estar disposto a se submeter às vontades de outro alguém, chegando a renunciar aos seus próprios direitos. Analise sua relação com um manipulador respondendo mentalmente às seguintes perguntas:

= Esta pessoa me demonstra verdadeiro respeito?
= Suas exigências e solicitações são bem fundamentadas?
= É uma relação equilibrada? Talvez você seja um dos que se esforça enquanto o outro só recebe os benefícios?
= Esta relação me impede de manter uma boa relação comigo mesmo?
= As respostas a estas perguntas ajudarão você a entender de quem é o problema, se ele está em você ou na outra pessoa.

Faça-o perguntas para testar: Os manipuladores sempre tentarão coagir você com suas solicitações ou pedidos, fazendo com que você se esqueça de si mesmo e das suas necessidades. Se o manipulador tenta te ofender ou refutar seus argumentos, mude o foco de atenção: de você mesmo para seu interlocutor. Faça-o algumas perguntas de teste e ficará mais claro para você se tal pessoa tem ao menos um pouco de autocrítica e/ou vergonha.

"Você acha que é justo o que está me pedindo?"
    "Você acha que isso é justo comigo?"
    "Posso ter minha própria opinião a respeito disso?"
    "Você está perguntando ou afirmando?"
    "O que eu recebo em troca?"
    "Você acha mesmo que eu... (reformule o pedido do manipulador)...?"

Fazer estas perguntas é como colocar o manipulador em frente a um espelho, onde a pessoa verá o "reflexo", a verdadeira natureza de seu pedido. Ainda assim, existe um tipo único de personagem que sequer se dará ao trabalho de ouvir você, e insistirá constantemente em favor próprio. Nesse caso, siga os seguintes conselhos:
Não se apresse!. Outra das estratégias preferidas do manipulador é forçar você a responder ou agir de imediato. Numa situação em que o tempo passa rápido, é mais fácil para ele manipular para conseguir o que deseja (na linguagem de vendas, seria como dizer "fechar logo o negócio"). Se você sente que estão te pressionando, não se apresse a tomar uma decisão. Use o fator tempo a seu favor, retire a chance de ter sua vontade coagida. Você manterá o controle da situação dizendo apenas "eu vou pensar". São palavras muito eficientes! Faça uma pausa para analisar para os e contras: determine se você quer continuar discutindo sobre o assunto ou dar um "não" definitivo.

Aprenda a Dizer Não !!!: Saber dizer Não é a parte mais importante na arte da comunicação. Uma negação clara permite que você se mantenha imóvel em sua opinião, criando uma boa relação com seu interlocutor, se as intenções dele forem saudáveis. Lembre-se de que você tem o direito de estabelecer suas prioridades, tem direito a dizer 'não' sem por isso sentir qualquer tipo de culpa. Você tem direito a escolher seu próprio caminho à felicidade.

Fale-o sobre as consequências: Como resposta às intromissões grosseiras no seu espaço pessoal e à dificuldade em aceitar seu 'não', fale ao manipulador sobre as consequências de seus atos. A capacidade de identificar e expor de forma convincente os possíveis resultados é um dos métodos mais eficientes de truncar o jogo do manipular. Você o colocará num beco sem saída, obrigando-o a mudar de atitude com relação a você ou até a revelar qual era seu real plano.

Defenda-se de zombarias e ofensas: Às vezes os manipuladores chegam a ofender ou até zombar diretamente, tentando assustar suas vítimas ou causar nelas algum tipo de sofrimento. O mais importante é lembrar que as pessoas assim se apegam ao que acreditam ser uma fraqueza. Enquanto você for passivo e obediente, será um alvo fácil diante de seus olhos. O curioso sobre isso é que, na maior parte dos casos, este tipo de pessoa é, na realidade, covarde: logo que a vítima começa a demonstrar personalidade e a defender seus direitos, o manipulador se retira. Esta regra funciona em qualquer esfera da sociedade, seja na escola, na família, ou até no trabalho. Lembre-se que não vale a pena entrar numa briga, basta manter a calma e deixar clara sua opinião.
Enfim Galera...O Manipulador é o Famoso “Lobo Em Pele De Cordeiro”. Uma Pessoa afável, aquele tipo que sempre queremos ter por perto. Um manipulador nato não enxerga ninguém como amigo. Para ele, as pessoas são meras “Pontes” que as levarão rumo aos seus objetivos na vida. Os Manipuladores entram no íntimo de suas vítimas até que elas Literalmente enlouqueçam. Vlw Galera Ate.

Os Cátaros A Sociedade Secreta Catarismo

 
Boa Noite Notívagos...Como Cristãos Fervorosos podem ter sido queimados vivos na fogueira a mando do próprio PaPa ?. Essa é a Trágica Historia dos Cátaros. Um povo que por renegar a Adoração Religiosa foram extintos da terra, dando origem a pior matança em massa que o mundo já teve, chamada de: INQUISIÇÃO. O Catarismo do grego katharós, que significa “puro". Foi um movimento cristão na Europa entre os anos de 1100 e 1200, ligado aos bogomilos da Trácia. Embora todos os Cátaros fossem Cristãos, O movimento foi tão forte no sul da Europa e na Europa Ocidental que a igreja Católica Romana passou a considerá-lo uma séria ameaça à religião ortodoxa. As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi, motivo pelo qual seus adeptos também receberam o nome de "albigenses". O catarismo teve suas raízes no movimento pauliciano na Armênia e no Bogomilismo na Bulgária que teve influências dos seguidores de Paulo. Em textos cátaros, os termos "homens bons" ou Bons Hommes, são os termos comuns de auto-identificação. A idéia de dois deuses ou princípios, sendo um bom outro mau, foi fundamental para as crenças dos cátaros. O Deus bom era o Deus do Novo Testamento e criador do reino espiritual, em oposição ao Deus mau que muitos cátaros identificavam como Satanás, o criador do mundo físico do Antigo Testamento. Toda a matéria visível foi criado por Satanás, e portanto foi contaminada com o pecado. Esse conceito é oposto à Igreja Católica monoteísta, cujo princípio fundamental é que há somente um Deus que criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Os cátaros também pensavam que as almas humanas eram almas sem sexo de anjos aprisionadas dentro da criação física de Satanás amaldiçoado a ser reencarnado até os fiéis cátaros alcançarem a salvação por meio de um ritual chamado Consolamentum. Desde o início de seu reinado, o papa Inocêncio III tentou usar de diplomacia para acabar com o catarismo, mas em 1208, seu delegado Pierre de Castelnau foi assassinado quando voltava para Roma depois de pregar a fé católica no sul da França. Então o papa Inocêncio III declarou Pierre de Castelnau um mártir e lançou a Cruzada dos cátaros. As crenças dos cátaros não são claras, mas as teorias concordam que se originaram no Império Bizantino principalmente através da rota de comércio e da propagação da Bulgária para a Holanda e Espanha. O nome búlgaros (Bougres) também foi aplicado aos cátaros, e eles mantiveram associação com o movimento cristão do bogomilos (Amigos de Deus) da Trácia. Suas doutrinas têm inúmeras semelhanças com os dos bogomilos e mais cedo os paulicianos, assim como os maniqueístas e os cristãos gnósticos dos primeiros séculos depois de Cristo.
Mas É provável que tenhamos apenas uma visão parcial de suas crenças, porque os escritos dos cátaros foram em grande parte destruídos por causa da ameaça doutrinária percebida pelo papado. Muito dos nossos conhecimentos dos cátaros é derivado de textos de seus adversários. As conclusões sobre a ideologia dos cátaros continuam a ser ferozmente debatidas com comentaristas acusando seus adversários de especulação, distorção e preconceito. Existem alguns textos dos próprios cátaros que foram preservados por seus adversários. Um grande texto que sobreviveu O Livro dos Dois Princípios - Liber de duobus principiis, elabora os princípios da teologia dualista a partir do ponto de vista de alguns dos albanenses cátaros. O catarismo histórico não surgiu até pelo menos 1143, quando o primeiro relato confirmado de um grupo defendendo crenças similares é relatado ser ativo em Colónia pelo clérigo Eberwin de Steinfeld. Um marco na "história institucional" dos cátaros foi o Conselho de Saint-Félix, realizado em 1167 em Saint-Félix-Lauragais, com a presença de muitas figuras locais e também pelo "papa" do bogomilo, Nicetas, o bispo cátaro da França e um líder dos cátaros de Lombardia. Os cátaros, em geral, formavam um partido anti-sacerdotal em oposição à Igreja Católica, protestando contra o que consideravam ser a corrupção moral, espiritual e política da Igreja. Em contraste com a Igreja Católica, os cátaros, tinham apenas um sacramento, o Consolamentum, ou Consolação que envolvia uma breve cerimônia espiritual para remover todo o pecado do crente e empossar-lhe para o próximo nível superior como um perfeito. Ao contrário da Penitência católica romana, o Consolamentum só poderia ser tomada apenas uma vez. Assim, tem sido alegado que muitos crentes acabariam por receber o Consolamentum apenas quando a morte se aproximava, realizando o ritual de libertação num momento em que as obrigações pesadas de pureza exigidas para ser um perfecti seriam temporalmente curtas. Algumas das pessoas que receberam o consolamentum em seus leitos de morte podem, posteriormente, evitar comida ou bebida, a fim de acelerar a morte. Isso era chamado de endura. Os cátaros também recusavam o sacramento católico da Eucaristia dizendo que não poderia ser o corpo de Cristo. Eles também se recusaram a participar da prática de Batismo pela água. Sobre o batismo, afirmam que a água é material e corruptível, portanto é criação do mal, não pode santificar a alma, mas os clérigos vendem essa água por avareza, mesma forma que vendem a terra para o enterro dos mortos e o óleo para o doente para ungi-los e, assim também eles vendem a confissão dos pecados como fazem os sacerdotes. Alguns acreditam que a concepção cátara de Jesus se assemelhava ao monarquianismo. Os cátaros ensinavam que para recuperar o estatuto angelical a pessoa deveria renunciar completamente ao mundo material. Até que não estivesse preparado para fazê-lo,o cristão estaria preso em um ciclo de reencarnação, condenado a viver na Terra corrompida. Os supostos textos sagrados dos cátaros, além do Novo Testamento, incluem O Evangelho da Ceia Secreta, ou o Interrogatório de João e O Livro dos dois Princípios. Durante o concílio de Narbona, o Papa Gregório IX fez decretar a aplicação de penas muito duras a todos os simpatizantes e colaboradores do catarismo, que incluía perda sumária de bens patrimoniais e humilhantes surras em público.
No século 11, o povo de Languedoc, no sul da França repudiaram a Igreja Católica,por eles chamada de Igreja dos Lobos, e fundaram um cristianismo alternativo: o Catarismo. Os cátaros formaram a sociedade secreta mais “Popular” da Idade Média. Eles se julgavam herdeiros dos apóstolos e foram condenados por isso. A história dos cátaros teve um início obscuro. Em 1022, dois monges que nada tinham a ver com o movimento foram queimados vivos, acusados de adorar o Diabo. O bispo do condado de Toulouse, o maior da região de Languedoc, condenou a execução. Secretamente, ele e outros membros da Igreja já vinham discutindo idéias pouco ortodoxas. Acreditavam num Deus que era Puro Espírito. E que a criação era obra maléfica, não divina. No século 12, 4 paróquias de Languedoc abandonaram o credo católico, abraçando as novas idéias: Toulouse, Carcassone, Albi e Agen. Por causa das duas últimas, o movimento acabou sendo chamado também de albigense. A palavra “cátaro”,só entrou para o vocabulário medieval por volta de 1160, graças a um pregador católico da Renânia chamado Eckbert de Schönau detrator da seita. Segundo Alain de Lille, um teólogo francês do século 13, sua origem estaria na palavra catus (gato em latim), pois os seguidores da seita faziam coisas ignóbeis como beijar o traseiro de gatos. Os novos fiéis se autodenominavam bons hommes e bonnes femmes (bons homens e boas mulheres). Os padres se vestiam com hábitos negros. Rejeitavam o dogma da Santíssima Trindade e também os sacramentos, como o batismo, a eucaristia e o matrimônio. E viam com naturalidade o sexo fora do casamento. “Se a castidade não pudesse ser priorizada, era melhor manter encontros casuais do que regularizar oficialmente o Mal". A nova crença também arregimentou adeptos na Catalunha, na Alemanha, na Inglaterra e na Itália. Roma tentou conter o catarismo na base da conversa até meados do século 12. Quando o papa Inocêncio 3º assumiu, em 1198, a atitude da Igreja endureceu. Inocêncio suspendeu diversos bispos do sul da França. Em 1208, o representante eclesiástico Pierre de Castelnau excomungou um nobre de Toulouse. Em represália, foi assassinado. O incidente foi a gota d’água. No mesmo ano, o Vaticano autorizou uma guerra santa contra Languedoc. A primeira e última cruzada contra cristãos da história. No cerco a Béziers, em julho de 1209, 7 mil fiéis foram chacinados, entre eles mulheres e crianças. Em 1244, 200 cátaros foram queimados vivos numa grande fogueira nas redondezas da fortaleza de Montségur. A tortura era generalizada. O interrogador católico Guilhem Sais, certa vez, afogou uma mulher cátara num barril de vinho, pois ela não queria confessar seus supostos pecados. A Igreja precisou de décadas, mas conseguiu varrer os cátaros da face da terra. Mas no coração dos habitantes de Languedoc a seita sobreviveu. O povo daquela região em cidades como Montpellier e Toulouse eles viraram até Nome de Rua.
Os Cátaros afirmavam a igualdade entre mulheres e homens. E por isso foram vítimas de uma cruzada e alvo da Inquisição. Eles chegam à pequena vila sem causar nenhum alarde. Após percorrer centenas de quilômetros a pé, seus calçados se deterioraram. Têm a cabeça raspada e vestem-se de forma maltrapilha, com uma longa batina de cor negra presa por uma tira fina de couro. Após uma recepção praticamente inexistente, eles começam a ser reconhecidos e respeitados pela comunidade. Em pouco tempo, se tornarão líderes religiosos capazes de fazer frente à influência da poderosa Igreja Católica. No fim do século 12, se tornariam cada vez mais comuns na ampla região do Languedoc, da França. Cidade após cidade, os cátaros iam espalhando sua fé, baseada na simplicidade e na busca da pureza,pois katharos, em grego, significa puro. A religião nasceu do cristianismo, mas era marcada por profundas diferenças em relação às doutrinas do Vaticano. Acusados de heresia e até chamados de adoradores do diabo, os cátaros provocaram uma implacável reação do papado. O esforço para eliminá-los incluiu uma cruzada e foi um dos principais motivos para a criação do Tribunal do Santo Ofício mais conhecido como Inquisição. No século 14, cerca de 200 anos após o catarismo ter surgido, seus últimos representantes foram varridos do mapa. Para entender a intensidade da violência promovida pela Igreja Católica contra eles, é fundamental compreender como os cátaros foram capazes de conquistar os corações e as mentes medievais. E sua brutal eliminação é um dos exemplos mais bem acabados do incrível poder do papado no Mundo. O primeiro grupo cátaro conhecido apareceu na década de 1120, na cidade de Limousin. Logo eles chegaram a povoados próximos, como Albi, Toulouse e Carcassonne, sempre no Languedoc. A região, separada do resto do território francês pelas montanhas dos Pirineus, era governada pela dinastia dos Raimundos. Eram terras prósperas, fortes na agricultura e na indústria têxtil. À primeira vista, seria difícil prever que num local tão estável, e religioso pudesse surgir uma crença que desafiasse a Igreja. Mas, àquela altura, a sociedade medieval estava passando por importantes transformações. A Europa vivia uma fase de aumento populacional e melhoria das condições de vida, com o desenvolvimento das cidades medievais. No ambiente urbano, aumentava o contato entre as pessoas e a busca pelo conhecimento. Uma parcela da população começou então a refletir sobre várias questões, entre elas a própria fé. Na origem da expansão do cristianismo, que ocorrera cerca de nove séculos antes, estavam valores como a pobreza, o sofrimento pessoal e a sensação de unidade com Deus. Por volta do século 11, entretanto, a situação do clero não era exatamente essa. Por todo lado, construíam grandes edifícios religiosos, magnificamente ornamentados, alguns deles deram início ao estilo que ficaria conhecido como “gótico”, que caracteriza algumas das principais catedrais da Europa. Além disso, os sacerdotes cristãos sobretudo os bispos e seus representantes locais, os padres usavam os fartos recursos da Igreja para garantir a si mesmos uma vida tranqüila. A imagem típica do cristianismo, aquele Jesus magro, de olhar triste e agonizando na cruz, era apenas uma vaga recordação o perfil do clero estava mais próximo do bispo rechonchudo de roupas vistosas e dedos ornados com varias jóias. Diante das contradições da Igreja, a influência dos cátaros avançava rapidamente. 
 
Em 1167, alguns deles se reuniram no encontro que marcou o nascimento oficial da nova religião: o concílio de Saint-Félix-de-Caraman hoje Saint-Félix-Lauragais, no sul da França. Compareceram cátaros não só do Languedoc, mas de áreas mais distantes como a Lombardia na atual Itália, e a Catalunha hoje na Espanha. Muito pouco se sabe sobre o que ocorreu na reunião. Ela provavelmente foi presidida por um homem chamado Nicetas um cristão dissidente vindo de Constantinopla e apelidado de “papa” e organizou as bases do catarismo. Para os cátaros, o livro sagrado era a Bíblia em particular o Novo Testamento. Sua religião, entretanto, divergia muito do catolicismo. O princípio fundamental era o dualismo: segundo ele, o mundo seria composto de dois reinos opostos e coexistentes. O primeiro, comandado por Deus, seria invisível e luminoso, onde só existiria o bem. Já o segundo reino, material e visível, seriam controlados pelo diabo. Em outras palavras: segundo o catarismo, o inferno ficava na Terra. E o objetivo da vida humana seria escapar do mal através da purificação dos espíritos, reencarnação após reencarnação. Se isso fosse feito, quando chegasse o Juízo Final, todos se salvariam e iriam para o reino de Deus. Apesar de se considerarem cristãos, os cátaros não acreditavam que Jesus fosse filho de Deus. Ele era apenas considerado um profeta importante, que havia divulgado alguns ideais que mereciam ser seguidos. Assim como a teoria, a prática dos cátaros era bem diferente da dos católicos. Eles recusavam o ritual da hóstia sagrada, em suas cerimônias, bastante simples, havia apenas a repartição do pão. Tampouco aceitavam o papel subalterno que o papado romano reservava para as mulheres, para o catarismo o ser humano não admitia distinção entre sexos. A elas era permitido, inclusive, celebrar ritos religiosos. A autoridade do papa não era reconhecida pelos cátaros. Sem uma liderança espiritual única, eles dividiam os seguidores da religião em três níveis. O mais alto deles era o dos Perfeitos, também conhecidos como “bons homens”. Para chegar a esse posto, era preciso passar por duras provas e receber o Consolamentum, o único sacramento cátaro que resumia num só o batismo, a ordenação e a extrema-unção. Os Perfeitos eram celibatários e passavam grande parte dos dias em oração e jejum. Abaixo dos Perfeitos estavam os Crentes, categoria que reunia a grande maioria dos cátaros. Eles comungavam das práticas de virtude e humildade, mas não estavam obrigados a qualquer tipo de abstinência. Podiam casar, embora preferissem o concubinato e só tinham direito a receber o Consolamentum na hora da morte. O terceiro nível da sociedade cátara era composto pelos Ouvintes. Simpatizantes da religião, eles acompanhavam as palestras,e se curvavam perante eles para receber a bênção. Na virada do século 13, o avanço dos cátaros havia se tornado a maior preocupação da Igreja.
“Matem-nos todos. Deus saberá reconhecer os seus!” De acordo com alguns registros, foi com essas palavras que o abade Arnoldo de Amaury incitou à aniquilação total dos cátaros que se escondiam na fortaleza de Béziers, no Languedoc, em julho de 1209. Ela resume bem o espírito da sangrenta Cruzada Albigense graças à grande concentração de cátaros na cidade de Albi, eles também eram conhecidos como “albigenses”. A Igreja tentou combater o catarismo no campo da fé. Há relatos de que, entre 1165 e 1198, os cátaros foram perseguidos publicamente em locais como: Lombers (França), Colônia (Alemanha) e Oxford (Inglaterra). Para ouvir e julgar os hereges, a Igreja montou tribunais eclesiásticos. Graças à experiência dos cátaros como oradores, entretanto, eles se defenderam brilhantemente das acusações e viram sua fé ganhar status de religião. E o prestígio dos Cátaros saiu fortalecido. Diante da contínua perda de fiéis, o papa Inocêncio III decretou o confisco dos bens de todos aqueles considerados hereges. Sua vontade foi cumprida por todos os cantos da Europa. Exceto no Languedoc, onde os governantes se recusaram a agir contra os cátaros. A alternativa encontrada pelo pontífice foi montar uma verdadeira força-tarefa: ordenou que os clérigos se unissem aos pregadores dominicanos para, em conjunto, redobrar a batalha pela fé no Languedoc. Sacerdotes católicos se misturaram aos Perfeitos nas ruas, mas pouca coisa parecia mudar. Até que um crime selou o destino dos cátaros. Em 1208, o legado papal que era a figura máxima da hierarquia da Igreja na região, representante direto do pontífice, Pedro de Castelnau foi morto por alguns habitantes de Toulouse. Logo correu a notícia de que os assassinos eram supostamente cátaros. Inocêncio III teve então a deixa de que precisava. Em 10 de março, organizou uma cruzada liderada por Arnoldo de Amaury e pelo bispo Folquet de Marselha. No campo de batalha, o comando coube a Simão de Montfort, à frente de um exército com 10 mil homens. Além dos cátaros, o alvo da cruzada foram os principais nobres que davam proteção a eles: o conde Raimundo VI de Toulouse e o visconde Raimundo Rogério de Trencavel. O primeiro grande ataque, em Béziers, surpreendeu pela violência intensa e indiscriminada. Cátaros e católicos, todos foram massacrados pelos cruzados. Os cruzados não mostravam clemência. Mulheres e crianças amontoaram-se na igreja de Santa Maria Madalena, na parte alta da cidade. Deveriam ter sido à volta de mil, um cálculo baseado na capacidade da igreja. Fossem quantos fossem, a igreja estava apinhada de aterrorizados católicos e cátaros quando os cruzados derrubaram os portões e massacraram todos os que ali se encontravam. Em 1840, durante uma reforma do templo, várias ossadas foram descobertas sob o piso. Em Béziers, 20 mil pessoas foram mortas, praticamente toda a população da cidade. Depois disso, os cruzados destroçaram Carcassonne, Bram, Minerve, Termes e Lavaur, ignorando quaisquer tentativas de rendição. Como recompensa pelo extermínio dos hereges, os cruzados ganharam o perdão pelos seus pecados e puderam repartir entre si as riquezas e terras do Languedoc. A carnificina só parou em 1229, quando foi celebrado o tratado de paz de Meaux-Paris, entre Raimundo VII de Toulouse e o rei Luís IX da França. Inocêncio III morreu sem ter conseguido extinguir o catarismo. A tarefa coube a seu sucessor, Gregório IX, que assumira em 1227. Com a situação aparentemente controlada em termos militares, o papa teve uma idéia que seria decisiva para a história dos séculos seguintes. Em 1231, por meio da bula Excommunicamus, criou a Santa Inquisição. E a caça aos cátaros foi uma das principais razões para a novidade. Afinal, após anos de perseguição, eles haviam mudado sua maneira de agir. Agora, os Perfeitos misturavam-se à população, sem usar a tradicional veste negra. Para facilitar a identificação dos cátaros, a Inquisição empregava métodos sofisticados e sórdidos de interrogatório e investigação.
Enfim Galera...A última ação militar contra os cátaros foi o cerco a Montségur, em 1243. Naquela época, a Inquisição já havia provado sua eficácia para eliminar seletivamente os hereges. Depois das condenações nos tribunais inquisitórios, a Igreja usava o “fogo purificador”: de acordo com o discurso oficial, a morte na fogueira seria a única forma de salvar as almas dos cátaros. Encurralados, os cátaros eram colocados diante da seguinte escolha: negar sua fé ou enfrentar a fogueira. De uma forma ou de outra, a religião ia sendo exterminada. Em 1321, foi executado o último sacerdote cátaro conhecido, Guillaume Bélibaste, que havia se refugiado no oeste da Espanha. Cerca de um século depois, já não se ouvia mais falar de seguidores do catarismo. Terminava assim a trajetória dos contestadores que, com humildade de caráter e simplicidade de métodos, haviam conquistado o respeito do povo da mesma forma que os primeiros cristãos haviam feito, 12 séculos antes, na Palestina. Vlw Galera ate.