sábado, 7 de setembro de 2019

SPECTROS SÉRIE NO BAIRRO DA LIBERDADE - SP

Boa Noite Notívagos...Spectros a Nova Série da Netflix é ambientada na Liberdade. Spectros é uma série sobrenatural original e brasileira,ambientada no bairro da Liberdade, em São Paulo. Gira em torno de um grupo de cinco adolescentes acidentalmente atraídos para uma realidade sobrenatural que eles não podem compreender e que se conecta ao mesmo local da cidade em 1858. Quando confrontado por eventos cada vez mais bizarros e sombrios, o grupo chega a uma conclusão inevitável,a de que alguém está trazendo a morte de volta e os espíritos querem vingança pelos erros cometidos no passado. Douglas Petrie é produtor executivo e diretor. Danilo Mesquita é o protagonista do seriado, que terá ainda Enzo Barone, e as estreantes Claudia Okuno, Pedro Carvalho e Mariana Sena. O thriller sobrenatural será estrelado por Danilo Mesquita, Enzo Barone,Claudia Okuno, Pedro Carvalho e Mariana Sena. A direção ficou a cargo de Douglas Petrie, roteirista de Os Defensores, Demolidor e Buffy: A Caça-Vampiros. Petrie também será o produtor executivo da série. No bairro da Liberdade, em São Paulo, um grupo de adolescentes se vê em meio a uma disputa envolvendo forças sobrenaturais e espíritos. Em sua primeira temporada, Spectros contará a história de cinco adolescentes do bairro Liberdade, lugar conhecido mundialmente por sua grande comunidade japonesa. O grupo será misteriosamente atraído para uma realidade sobrenatural conectada com o mesmo local da cidade, porém em 1858. Os jovens não conseguem compreender essa mudança repentina, e mesmo assim acabam enfrentando eventos extremamente bizarros e sombrios. Eles chegam a conclusão de que algo está tentando trazer a morte de volta, fazendo com que os espíritos queiram vingança pelo passado. A Netflix volta a apostar em produções sobrenaturais e desta vez escolheu o bairro da Liberdade, como cenário. O thriller apresenta eventos cada vez mais bizarros e sombrios, fazendo seus personagens lidarem com espíritos vingativos. Baseada em conceito desenvolvido por Anderson Almeida, Antonio de Freitas e Michael Ruman, a série foi criada por Douglas Petrie, que também é produtor executivo e diretor.
Se você assim como Eu, é Fascinado Pela Cultura Asiática,Voce Precisa conhecer a Liberdade,um Dia passeado pelas Ruas do Bairro Da Liberdade,vão te deixar ainda mais Encantado Por essa Cultura Milenar e Extraordinaria. Liberdade é um bairro turístico situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.
Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos. Conhecido atualmente por ser um bairro de orientais, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses. A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.
Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade.
Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes hoje casa de shows) e Tokyo (rua São Joaquim também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente no local o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o bon odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas passaram a receber também artistas e cantores japoneses.
Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo também não nipodescendentes. 
O Bairro Da Liberdade ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo:

= Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo.

= Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado.

= Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade.

= Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.

= Dezembro: Toyo Matsuri. É o Festival Oriental. Apresentação de várias manifestações culturais do oriente. O bairro recebe o Nobori, coloridas bandeiras verticais.

= Moti Tsuki Matsuri: o Festival de Final do Ano. O arroz é socado em pilão para a confecção do moti (bolinho de arroz), que é distribuído aos presentes para dar boa sorte. Sempre no dia 31 de dezembro.

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