quarta-feira, 20 de novembro de 2019

MANUSCRITO VOYNICH O LIVRO QUE NINGUÉM LÊ

 
Boa Noite Notívagos...o maior mistério da literatura global, é o chamado Manuscrito Voynich,por mais que os estudiosos tentem revelar seu estranho conteúdo,as paginas do manuscrito ainda é indecifrável,permanecendo um grande mistério ate os dias de hoje. O famoso Manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Historiadores afirmam que ele tenha sido escrito há aproximadamente 600 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não identificada e uma linguagem ininteligível. É conhecido como "o livro que ninguém consegue ler". Com o passar dos anos, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos, mas todos eles falharam em decifrar si quer uma única palavra do complexo texto. Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia mundial, ganhando milhares de teorias sobrenaturais, mas também contribuiu para lhe atribuir à teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado. A teoria hoje mais aceita pelos céticos é de que o manuscrito tenha sido criado no século XVI como uma fraude de arte. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia, que era do Sacro Império Romano-Germânico. Foi datado por carbono como se fosse do começo do século 15 (1400). Mas Segundo essa datação Edward Kelley não poderia ter escrito, pois ele nasceu meio século depois. Também há uma teoria que diz que ele foi escrito no norte da Itália. O livro ganhou o nome do livreiro estadunidense Wilfrid M. Voynich, que o comprou em 1912.
 
O enigmático texto tem uma quantidade significativa de ilustrações em cores que representam uma ampla variedade de assuntos; os desenhos permitem que se perceba a natureza do manuscrito e foram usados como pontos de referência para os criptógrafos que dividiram o livro em seções, conforme a natureza das ilustrações:
  = Seção I (Fls. 1-66): denominada botânica,
contém 113 desenhos de plantas desconhecidas no planeta.
   = Seção II (Fls. 67-73): denominada astronômica ou astrológica, apresenta 25 diagramas que parecem se referir a estrelas. Aí podem ser identificados alguns signos zodíacos. Neste caso ainda fica difícil haver certezas do que realmente trata a seção.
    = Seção III (Fls. 75-86): denominada biológica, denominação que se deve exclusivamente à presença de muitas figuras femininas, frequentemente imersas até os joelhos em estranhos vasos unidos contendo um fluido escuro.
Logo após essa seção vem uma mesma folha repetida seis vezes, apresentando nove medalhões com imagens de estrelas ou figuras que podem parecer células, imagens radicais de pétalas e feixes de tubos.
= Seção IV (Fls. 87-102): denominada farmacológica medicinal, por meio de imagens de ampolas e frascos de formas semelhantes às dos recipientes das farmácias antigas. Nessa seção há ainda desenhos de pequenas plantas e raízes, possivelmente eram ervas medicinais.
A última seção do manuscrito Voynich tem início na folha 103 e prossegue até o fim, sem que haja mais nenhuma imagem, exceto estrelinhas ou pequenas flores ao final de alguns parágrafos. Essas marcações fazem crer que se trata de algum tipo de índice.
 
O manuscrito Voynich tem essa denominação em homenagem a Wilfrid Michael Voynich, um americano de ascendência polonesa, mercador de livros, que adquiriu o misterioso livro no colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati, em 1912, através de padre jesuíta Giuseppe Strickland. Os Jesuítas precisavam de fundos para restaurar a vila e venderam 30 volumes da sua biblioteca, que era formada por volumes do Colégio Romano que tinham sido transportados ao colégio de Mondragone junto com a biblioteca geral dos Jesuítas, Entre esses livros estava o misterioso manuscrito. Junto com o livro, Michael Voynich encontrou uma carta de Johannes Marcus Marci, que era o reitor da Universidade de Praga e médico real de Rodolfo II da Germânia, com a qual enviava o livro a Roma, ao amigo polígrafo Athanasius Kircher para que ele conseguisse decifrar. Na carta, Johannes Marcus Marci declarava ter herdado o manuscrito medieval de um amigo seu, que futuramente pesquisas revelaram que seu amigo, era um alquimista de nome Georg Baresch, e que seu dono anterior, era o Imperador Rodolfo II do Sacro Império Romano, que o adquirira por 600 Ducados, cifra muito elevada, acreditando que se tratasse de algo escrito pelo filosofo Roger Bacon, conhecido como Doctor Mirabilis. Wilfrid Michael Voynich afirmou que o livro continha pequenas anotações em Grego antigo e datou o mesmo do século XIII. A definição da data do pergaminho ainda é controversa, mas é possível situar a elaboração do texto no final do século XVII: uma análise por radiação infravermelha revela a presença de uma assinatura sucessivamente apagada: Jacobi a Tepenece, na época Jacobus Horcicki, morto em 1622, ele era o principal alquimista a serviço de Rodolfo II do Sacro Império.
Mas Como “Jacobi” recebeu o título de Tepenece em 1608, isso prova não ser confiável a informação da aquisição do manuscrito antes disso. Além disso, uma das plantas representadas em desenho na Seção "Botânica" é quase idêntica ao girassol, que somente passou a existir na Europa depois do Descobrimento da América, o que leva o manuscrito a ser posterior a 1492.
O manuscrito Voynich na cultura pop: 

= O manuscrito foi utilizado como elemento literário, pelo escritor britânico Colin Wilson em um conto inspirado em H. P. Lovecraft, O retorno dos Lloigor, como pelo escritor fantástico Valerio Evangelisti que na sua "Trilogia de Nostradamus", assemelha o Voynich a um Arbor Mirabilis e dele faz um texto esotérico no centro de uma trama complexa que se passa no século XVI.

= No romance de terror Codex, de Roberto Salvidio em 2008, vê-se uma hipotética decifração do misterioso manuscrito Voynich.

= O Manuscrito é também protagonista do romance “O Manuscrito de Deus” de Michael Cordy. no qual o manuscrito é parcialmente decifrado por uma docente da Universidade de Yale, sendo que se tratava de um sagrado mapa,com instruções para encontrar o milenar Jardim do Éden.

= O manuscrito Voynich também é citado no livro "O Símbolo Perdido", de Dan Brown, autor do BestSeller O Código Da Vinci.

= O manuscrito Voynich é descrito com uma origem extraterrestre no livro "A História está errada", de Erich von Däniken, autor do BestSeller Eram os deuses astronautas?. 

Isso sem contar os inúmeros livros que tentam decifrar a sua verdadeira origem: 

= The Voynich Cypher de Russell Blake
= The Book of God and Physics: A Novel of the Voynich Mystery de Enrique Joven
= The Voynich Enigma de Baz Cunningham
= The Book of Blood and Shadow de Robin Wasserman
= The Voynich Project: Nephilim Rising de James K. Rollins
= Time Riders: The Doomsday Code de Alex Scarrow
= Codex de Lev Grossman
= PopCo de Scarlett Thomas
= El Caso Voynich de Daniel Guebel
= Prime de Jeremy Robinson com Sean Ellis.
 
Enfim galera...o alfabeto utilizado no manuscrito além de não ter sido decifrado, é único. No entanto foram reconhecidas de 19 a 28 possíveis letras, que não têm nenhuma ligação ou correspondência perceptível com os alfabetos conhecidos. Suspeita-se também que foram usados dois alfabetos complementares, detalhando que o manuscrito teria sido redigido por mais de uma pessoa. E é significativo lembrar que a total falta de erros ortográficos,é muito estranho, pois tais falhas sempre ocorreram em todos os manuscritos que já foram localizados desde a antiguidade. O tempo passou, e ninguém jamais descobriu o real conteúdo do texto, por isso o manuscrito Voynich é considerado um dos maiores mistérios da humanidade, então tirem as suas próprias conclusões sobre o caso, vlw galera ate:


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