domingo, 27 de novembro de 2022

Deus Baal O Senhor Supremo

Boa Noite Notívagos...Em Canaã, os Hebreus lutaram em várias épocas contra a adoração do deus Baal. No Livro dos Juízes da Bíblia Hebraica, o hebreu Gideão destrói os altares de Baal e a árvore sagrada pertencente aos Midianitas. Baal significa Senhor nos idiomas semíticos. A raiz da palavra significa ele governa ou ele possui, de onde vem o significado literal de Senhor ou Lorde. Baal, era o nome do principal deus masculino dos fenícios, e cartagineses além de uma deidade maior entre outros povos da Palestina,e aparece na Bíblia no plural, como baalim.Pelo seu uso comum, Baal é Primeiro Nome a referência a vários deuses, por exemplo Moloque. Os eruditos anteriormente associaram ele com cultos ao Sol e com uma variedade de divindades patronais, mas inscrições mostraram que o nome Ba'al estava particularmente associado com o deus da tempestade e da fertilidade HAdade e suas manifestações locais. As estátuas erguidas a Baal eram chamadas de Baalim, ou B'alim. Seus templos e altares eram construídos no alto dos morros sob árvores, ou no teto das casas. Havia uma grande quantidade de sacerdotes, que queimavam incenso, sacrificavam crianças, dançavam em torno do altar, e, caso suas preces não fossem atendidas, cortavam-se até o sangue jorrar, de forma a conseguir a compaixão de Baal. Possivelmente, na origem Baal era o verdadeiro senhor do Universo, degenerado depois para a adoração de um ser poderoso que existia no mundo material. Segundo Sanconíaton, os fenícios adoravam o Sol como o único senhor dos céus, e que este Beelsamen era idêntico a Zeus. Na Septuaginta, Baal é transcrito como Héracles.
Segundo alguns mitologistas, Baal era o planeta Saturno ou Júpiter. O nome do deus parece constar de uma inscrição encontrada em Malta, como Malkereth Baal Tuor, ou Rei da Cidade, Senhor de Tiro. Os nome Malkereth é uma contração de Rei da Cidade, sugerindo que Baal e Moloque eram o mesmo ídolo. Assim como entre os germânicos e gregos, os fenícios e cartagineses compuseram vários nomes usando o equivalente de Deus: Ethbaal, com ele Baal, Jerubaal, Baal vai sustentá-lo, Aníbal, graça de Baal, Asdrúbal, ajuda de Baal. Os israelitas o adoravam como Baal-peor, até o tempo de Samuel, e foi o deus oficial das dez tribos na época de Acabe. Ele foi adorado também em Judá, e seu culto só terminou, conforme a Bíblia, com os rigores do cativeiro na Babilônia. Havia vários sacerdotes de Baal, de várias classes. Seu culto é descrito em I Reis 18:28. Várias cidades de Israel tem o nome de Baal em sua formação: Baal-Gad, Baal-Hammon, Baal-Thamar, entre outras. Os Cananeus Viam ele Como O deus-sol, com o título genérico de Baal, era o principal deus dos cananeus. Cada local tinha o seu Baal, e todos eles eram chamados de Baalim, ou senhores. Cada Baal tinha sua esposa. O Ciclo de Baal é um conjunto de textos a respeito do Baal canaanita, datado de cerca de 1500–1370 a.C. e encontrado em placas de argila nos anos 1920, em Ugarit. Os Moabitas,Já Em Moabe, no Monte Peor, Baal era adorado como Baal-Peor, identificado como Príapo. E os Egípcios, Segundo A. H. Sayce, Amenófis IV havia sido influenciado pelas religiões semitas, por sua ligação com Mitanni, e o deus que ele tentou forçar sobre seus súditos, o disco solar alado, era Baal. Na Visão Dos Cristãos, Segundo os escritores judeus medievais, cultuar Baal era a expressão usada para designar os rituais da religião cristã. Segundo o rabino Joseph ben Josua ben Meir, Clóvis havia renegado seu deus e passado a adorar Baal, e construiu um lugar alto para adorá-lo em Paris como Baal-Dionísio, ou seja, a Basílica de Saint-Denis. O rabino José também cita Vicente, da seita do Baal Dominie, ou seja, um frei dominicano, que foi um Satanás para os judeus da Espanha, por volta de 1430.

Mais tarde, o profeta Elias, no século IX a.C., condenou o Rei Acabe por adorar Baal. Baal era um deus falso adorado pelos vizinhos dos israelitas. O culto a Baal era proibido aos judeus e desviou muitos da adoração a Deus. Algumas tradições associam Baal a um demônio. Baal era o deus principal dos cananeus, que supostamente era o deus da chuva, das tempestades e da fertilidade. Seu culto envolvia oferendas, prostituição e mutilação. Os rituais de adoração a Baal eram repugnantes. De acordo com a mitologia dos cananeus, as estações de chuva e de seca aconteciam por causa da luta de Baal com outros deuses. A fertilidade da terra, dos rebanhos e das pessoas dependia de manter Baal satisfeito. O culto a Baal estava ligado também ao culto de sua esposa, a deusa Aserá, ou Astarote. Baal significa “senhor”. Além do deus principal Baal, vários lugares tinham seus “senhores” favoritos. Esses deuses eram chamados baalins. Deus tinha proibido o culto a Baal e outros deuses mas os israelitas desobedeceram. Logo que entraram em contato com os povos de Canaã, os israelitas começaram a se desviar de Deus para adorar a Baal. O culto a Baal levou os israelitas a cometerem vários outros pecados, para agradar Baal: a Prostituição em Números 25:1-3, Mutilação em 1 Reis 18:28, e Sacrifício de crianças em Jeremias 19:5. Vários reis de Judá e Israel promoveram o culto a Baal. O mais famoso foi Acabe, que casou com Jezabel, uma adoradora radical de Baal. Acabe construiu um templo a Baal em Israel e Jezabel sustentava centenas de sacerdotes de Baal. Os dois perseguiam os profetas de Deus. Alguns reis e profetas tentaram tirar o culto a Baal do país. O profeta Elias enfrentou os profetas de Baal no monte Carmelo. Quando fogo de Deus consumiu o sacrifício de Elias, ele matou os profetas de Baal, com o apoio do povo (1 Reis 18:38-40). O rei Jeú matou a família de Acabe e os restantes ministros de Baal e destruiu seu templo. O rei Ezequias também tentou eliminar o culto a Baal. Mas os israelitas somente pararam de adorar Baal depois do exílio na Babilônia.

Baal, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblica como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Adad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro. Através da Bíblia não sabemos muito sobre Baal. A única coisa evidente era que o culto a este deus ameaçava a fé do povo de Deus. Parece evidente, também, que o culto a YHWH foi muito influenciado pelo culto desse Deus. De fato YWHW é o Senhor como Baal. Para sabermos mais sobre Baal uma fonte importante são os textos de Ras Shamra Ugarit. Através deles sabemos que uma das esposas de Baal era a deusa Astarte e outra era Asra. Baal era filho de Dagon. Nesses textos, Baal aparece como o deus da natureza. Alguns mitos descrevem a sua batalha contra a morte, a esterilidade e as inundações. Muitas vezes Baal significa simplesmente divindade e não necessariamente um nome próprio. De fato encontramos, muitas vezes, um adjetivo que qualifica o substantivo: Baal-berith (senhor da aliança); Belzebu (senhor das moscas), etc. Quem você chama “astarote” é normalmente conhecida como Astarte, do grego. Em hebraico, transliterado, temos Ashtoreth (em ugarítico ‘Attart e em acádico As-tar-tu). Era adorada sobretudo na região do atual Líbano (Tiro, Sidão e Biblos), pelos cananeus (veja 1Reis 11,5), mas também em Malta, Sardenha, Sicília, Cipre e Egito. No mundo latino foi identificada com Vêneris; no Egito com Ísidis. Em época helenística foi identificada com Afrodite ou com a deusa Síria. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge e a pomba. Era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Aparece diversas vezes no Antigo Testamento e o vocábulo hebraico usado reconduz ao termo hebraico “vergonha”, mostrando o juízo negativo do povo hebraico em relação ao culto dessa deusa. Aparece também o uso plural, asterot, que indica as várias divindades femininas estrangeiras, assim como ba‘alim, termo que sintetiza as divindades masculinas. Apesar da condenação unânime contra o culto aos deuses pagãos, parece que os hebreus, logo depois da conquista da terra, adotaram o seu culto, abandonando a YHWH (Juízes 2,13; 10,6). Parece inclusive que no tempo de Samuel o seu culto fosse praticado de forma ampla (1Samuel 7,3seguintes; 12,10), tendo inclusive a aprovação do rei Salomão (1Reis 11,5; 2Reis 23,13). Quando o rei Saul foi morto pelos filisteus, as suas armas foram levadas ao seu templo (1Samuel 31,10). Às vezes o nome de Astarte é substituito pelo de Aserá, outra divindade feminina do mesmo carácter (Juízes 3,7; 2Reis 23,4). Quanto ao culto desses deuses, não existe uma descrição especial das ações prestadas. Provavelmente muitos sacrifícios que eram dedicados a eles passaram a ser dedicados a YHWH, como as ofertas de frutas, os primogênitos dos animais e também os holocaustos.

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