terça-feira, 28 de novembro de 2023

Tem Alguém Lá Fora Por Elessandro De Almeida

BOA NOITE NOTÍVAGOS...UM DOS MAIORES MISTÉRIOS QUE INTRIGAM ESPECIALISTAS ATE HOJE, É O ENIGMA DO FAROL DA ILHA FLANNAN,TRÊS HOMENS FORAM ENVIADOS AO FAROL PRA FAZER A SUA MANUTENÇÃO, MAS EM UMA NOITE DE TEMPESTADE, O FAROL NÃO ACENDEU SUA LUZ, OS MARINHEIROS ESTRANHARAM A SITUAÇÃO, E FORAM VER O QUE TINHA ACONTECIDO...AO CHEGAREM NO FAROL,MISTERIOSAMENTE OS TRÊS HOMENS HAVIAM SIMPLESMENTE DESAPARECIDOS,SEM DEIXAR QUALQUER RASTROS DE SEUS PARADEIROS,EMBORA MILHARES DE TEORIAS E EXPLICAÇÕES FORAM DITAS,ENTRE,MALDIÇÕES,ABDUÇÃO ALIENÍGENA,SUICÍDIO COLETIVO,E ATE MONSTROS DO MAR,NINGUÉM JAMAIS SOUBE O QUE REALMENTE ACONTECEU AQUELA NOITE NO FAROL DA ILHA FLANNAN,ENTÃO CONHEÇAM O CASO DE FLANNAN ISLES E TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES SOBRE O CASO.
Tudo aconteceu no reino unido em dezembro de 1900. No oeste da Escócia, a cerca de 20 milhas da Ilha de Lewis, existe um grupo de ilhotas conhecidas como Flannans. A maior das Ilhas Flannan, é chamada de Eilean Mor, e lá se localiza um antigo farol erguido em 1989. Pois esse trecho das ilhas era muito traiçoeiro para os navegadores, especialmente quando as tormentas deixavam o mar agitado e nevoeiros comprometiam a visibilidade. Por causa disso, Várias embarcações acabavam perdendo seu referencial, e se chocando com as rochas negras. Então para auxiliar os marinheiros, foi decidida a construção de um novo farol de 74 pés, cerca de 23 metros de altura na Ilha de Eilean Mor. O farol Flannan ficou pronto um ano Após o inicio da sua difícil construção, O farol deveria lançar um feixe de luz a cada 30 segundos emanando um raio luminoso com a potência de 140,000 velas a uma distância de 24 milhas, para guiar as embarcações perdidas, E assim foi feito. E Para a operação do farol, Uma equipe de três homens foi contratada para realizar a manutenção do equipamento. Uma equipe formada por três corajosos faroleiros guardava essa fortaleza particular de 23 metros de altura, havia uma troca de integrantes a cada duas semanas. Os homens se revezavam a cada 14 dias no farol, Uma equipe de três saía e outra chegava por navio. A ilha é minúscula, e está no meio do oceano, Não há terra nas proximidades, nem onde se esconder. Alem disso o acesso à ilha é dificílimo devido às rochas e encostas pontiagudas. No dia 7 dezembro de 1900, o experiente James Ducat o zelador do farol, chegou à ilha para recomeçar seu trabalho. Seu primeiro assistente, William Ross, tinha passado mal e um homem local Donald Macarthur, acabou assumindo o seu lugar. Macarthur era um zelador ocasional, que trabalhava lá somente quando os membros regulares do grupo tinham algum problema. Thomas Marshall, o segundo assistente completava o trio de faroleiros. Na embarcação que os levava para a ilha, estava também Robert Muirhead, o superintendente dos faróis. As inspeções rotineiras era uma parte de seu cargo, por isso Muirhead costumava de manter um controle rígido dos homens sob sua supervisão. O superintendente ficou algum tempo no farol verificando se tudo estava em perfeita ordem. Após isso, Ele então encerrou o relatório de campo, Cumprimentou cada um dos homens, e partiu de volta para cidade.  Sem saber, O superintendente Muirhead foi à última pessoa que viu o trio de faroleiros vivos. Durante a semana seguinte, como era a prática padrão, o farol foi mantido sob a observação periódica da terra, Um telescópio era apontado da costa para a ilha de Flannan em intervalos regulares. Era um trabalho aparentemente simples, porem marcado pelo isolamento e longos períodos de solidão. Os homens contratados para o serviço eram experientes e cumpriram seu trabalho corretamente, Eles tinham uma casa, com vários suprimentos, e passavam as noites jogando cartas enquanto mantinham a vigília. E em caso da emergência, os zeladores do farol poderiam içar uma bandeira de alerta, que o auxílio seria imediatamente enviado a eles via barco. Durante os dias que se seguiram, o farol foi obscurecido frequentemente pela névoa. Durante duas semanas, uma névoa pesada envolveu todo o farol. Sendo assim, o farol não ficou visível na base da marinha até o dia 29 dezembro. A lâmpada estava visível no dia 7 dezembro, mas foi obscurecida pelo mau tempo nas quatro noites seguintes. Ela foi vista acesa outra vez no dia 12 dezembro, E Após aquele dia, não se viu mais nada na ilha.
 
Em 15 de dezembro de 1900, apenas alguns dias depois de completar o primeiro aniversário de operação do farol. O navio S.S Archtor navegava por volta da meia noite nos arredores das ilhas flannan, e esperava receber os flashes de luz vindo da ilha para auxiliá-los no mar, a tripulação foi para fora do navio se questionando o porquê as luzes não acendiam. O Capitão Holman do navio Archtor, que estava a caminho de Leith na Escócia, percebeu que a luz do farol flannan estava simplesmente apagada. O mar estava muito forte, e as luzes do farol seriam de extrema importância naquelas horas, furioso com o desleixo da cena, Holman enviou uma mensagem criticando o serviço do farol, para o quartel general da Cosmopolitan Line Steamers, que era a empresa responsável pelos serviços. A central tentou entrar em contato com um grupamento marítimo em Galen Rock, para que eles averiguassem o que havia acontecido na ilha, mas uma forte tempestade havia cortado completamente as comunicações. E Nas noites seguintes, as embarcações que passaram pela área perceberam que a luz do farol flannan permanecia misteriosamente apagada. Então Um grupo foi organizado para seguir até o farol em 20 de dezembro, mas as incessantes tempestades dificultavam a saída do porto. Um dos botes que levava o grupo quase virou e eles resolveram desistir até que as condições do tempo melhorassem. E No dia 26, logo após o Natal, a tripulação de um mercante passando perto da ilha, soou uma buzina saudando o farol e em seguida disparou um sinalizador. Nenhuma das duas tentativas de contato obteve resposta, embora um dos marinheiros que observava a ilha com binóculos tenha dito que viu estranhos movimentos na praia rochosa. Ao chegar ao seu destino, o capitão pediu que uma equipe fosse enviada para investigar o caso. O mar ainda estava bravo, mas permitia a aproximação de um pequeno bote a remo. Era costume Uma bandeira ser erguida para mostrar boas-vindas aos seus substitutos. Isso acontecia costumeiramente, mas Naquele dia não aconteceu, pois não havia homens, nem bote, muito menos a bandeira. O capitão Harvie, no barco Hesperus, deu ordens para soar a sirene, mas também não obteve nenhuma resposta. Sem qualquer sinal de contato dos três homens dentro do farol, eles perceberam que teriam que entrar na ilha sem qualquer tipo de ajuda. Os homens escalaram uma parte da rocha até chegar à corda que era usada para auxiliar na subida pela encosta da ilha. Os homens se arriscaram, e no fim da noite finalmente chegaram ao farol.

Ao chegarem lá, notaram que o lugar estava deserto, o faroleiro Joseph Moore, encontrou a porta da casa que servia de abrigo fortemente trancada por dentro. Ele chamou e bateu palmas, mas não obteve resposta de ninguém no interior da casa. Preocupado, ele arrombou a porta com certa dificuldade, pois havia uma forte barricada improvisada barrando o acesso. Na cozinha, Joseph Moore descobriu que o fogo da lareira havia queimado sem parar. Na sala, percebeu que o relógio da parede havia simplesmente parado. Já Nos quartos as camas estavam arrumadas, mas não havia qualquer sinal de seus companheiros, as lareiras estavam apagadas há muito tempo. Os três vigias James Ducat, Thomas Marshall e Donald McArthur todos haviam simplesmente desaparecidos. Muito Assustado com a cena, Joseph Moore relatou que também havia comida feita, para um almoço ou uma janta pronto nas panelas, mas não foram servidos, eles chamou pelos seus colegas muitas vezes, mas somente os sombrios sons da ilha isolada ele ouviu, assombrados com a situação, eles não tiveram coragem para caminhar até o farol e ver se eles estariam lá dentro. Joseph Moore e Jim McCormack voltaram ao barco e deu ao capitão Harvie a má notícia. Ofegantes, os dois explicaram que o grupo havia sumido no ar como mágica. O capitão instruiu o terceiro assistente retornar ao farol com três outros, para que tomassem conta da manutenção provisória do farol antes que acontecesse alguma tragédia com os outros barcos que navegavam na região. Enquanto isso, o Hesperus retornaria a Breasclete para informar as autoridades o ocorrido. Todos Montaram uma busca completa na ilha do farol, Mas nenhum sinal dos três homens jamais foi encontrado. Um telegrama foi emitido por Harvie à secretária dos comissários do norte mais tarde naquele mesmo dia, informando o estranho desaparecimento dos funcionários Na ilha Flannan, Joseph Moore e seu parceiro Jim McCormack fizeram uma busca ainda mais rigorosa pelo farol e um retrato dos últimos eventos começou logo a emergir. Ao que puderam observar, tudo correu bem no farol até a tarde de 15 de dezembro. O diário de bordo dos faroleiros era fundamental para as investigações. O diário estava intacto, com dados detalhadas dos procedimentos e relatórios de cada dia até o dia 13. O chefe da zeladoria do farol James Ducat havia esboçado parte do relatório dos dias 14 e 15 em uma folha solta. Logo Uma equipe de resgate composta de quatro homens e mais um capitão foi rapidamente organizada em Galen Rock seguiu para investigar. Ao chegarem ao farol, A equipe escreveu o seguinte relatório:
As lâmpadas estão limpas e o equipamento em perfeito estado de funcionamento. Há combustível para o acionamento do farol, e ele parece estar preparado para utilização. Na sala de operações, encontramos uma cadeira caída perto da mesa. Havia um baralho espalhado pelo chão e uma garrafa quebrada. No alojamento abrimos os armários onde encontramos roupas pertencentes aos guardiões. Duas capas de chuva e um par de galochas estão faltando. O telhado da casa parece ter sido atingido com força pela tempestade porque apresenta goteiras em vários pontos. Móveis foram movidos fora da posição original, segundo Moore A pistola de sinalização não foi encontrada, nem os apitos de sinal. A casa de barcos foi seriamente danificada pela tempestade, O bote também foi danificado, bóias estavam espalhadas para todo lado e o equipamento que era mantido ali foi revirado. Não há nenhum sinal dos empregados do farol, E Apesar da bagunça, não há nenhum indício de luta ou desentendimento entre eles. Após a conclusão, Imediatamente um telegrama foi enviado para William Murdoch, Secretário responsável pelo funcionamento dos faróis na área, dizendo o seguinte relato: “Um terrível acidente aconteceu em Flannans. Os três vigias do farol: Ducat, Marshall e o temporário Mc Arthur desapareceram. Nós vasculhamos a ilha toda e não encontramos sinal deles. Sumiram da face da Terra”.
Ninguém podia acreditar, mas os três homens haviam simplesmente evaporado no ar durante a noite. A notícia rapidamente se espalhou por todo o reino unido, e a tragédia apareceu no Highland News com a manchete:

DESASTRE NAS ILHAS FLANNAN: MAIS UM MISTÉRIO SEM SOLUÇÃO

Os jornais foram rápidos em conectar o estranho acontecimento a duas tragédias que também haviam ocorrido recentemente. Em abril um vigia havia escorregado nas escadas perto da casa de barcos e sofreu uma queda em que quebrou o pescoço. Em agosto um barco a remos que se aproximava de Eilean Mor virou e quatro homens se afogaram na água gelada. Mas aquela tragédia era ainda mais bizarra, sobretudo porque ninguém sabia o que realmente havia acontecido.Especulou-se que James Ducat em sua última visita a costa, pouco menos de um mês antes do desaparecimento, havia reclamado de seu trabalho. Ele resmungou que não gostava de ficar em Eilean Mor e afirmava que o lugar não era "bom para seus nervos". Para muitos, ele havia tido uma espécie de premonição sobre o que estava para acontecer. Ducat havia enviado um pedido a Robert Muirhead o supervisor, para ser transferido para outra função. Muirhead insistiu, entretanto para que o empregado continuasse na função, ao menos até o próximo ano, até que um novo substituto seria providenciado. Para ser um vigia de farol, a vida tende a ser solitária e tediosa, mas para a equipe na Ilha de Flannan as coisas nunca foram muitas tranqüilas. Pois para sobreviver eles tinham que lidar com um clima constantemente furioso, com tempestades de ventos cortantes, e um frio absoluto eram seus companheiros habituais. Alem disso eles precisavam realizar diariamente o mesmo trabalho maçante e repetitivo. Sem contar o espaço que moravam era pequeno e confinado. Os indícios apontavam que uma última pessoa havia ficado na casa e que ela havia se refugiado na cozinha depois de trancar as portas com barricadas. A pergunta que ecoava nas cabeças de todos era:
Porque ele teria se escondido nesse lugar? E o que ele queria manter do lado de fora?
No caderno de anotações de Ducat, a última informação é do dia 15 de dezembro. Não há nada de estranho: a leitura da velocidade do vento e temperatura foi realizada como manda o manual. Ele comenta que a luz foi apagada às 9 da manhã do dia 15, pois havia luz suficiente para navegação. De fato, na tarde de 14 de dezembro houve uma forte tempestade com ondas muito altas, mas no dia 15, data da última anotação no diário, curiosamente não é mencionada nenhuma tempestade. Os meses passaram, e Sem uma real conclusão sobre do caso, os assustados moradores começaram a criar possíveis teorias bizarras, Segundo alguns, um dos três vigias teria ficado louco e assassinado os outros dois enquanto estavam dormindo, Ele teria arrastado os corpos até o mar, e os amarrados a pedras para que afundassem. Finalmente, descontrolado e arrependido de seu ato, o assassino teria saltado para as águas revoltas onde também morreu. Alguns chegaram a dizer que houve algum tipo de luta na qual a porta foi trancada e barrada, mas que mesmo assim, a violência fez romper o bloqueio de tal maneira que todos acabaram mortos. Suspeitas a respeito de Donald MacArthur foram levantadas, e alguns chegaram a dizer que ele tinha sérios problemas mentais, e que já havia passado alguns anos em um manicômio. Mas obviamente Nada disso foi realmente comprovado. Há rumores ainda mais estranhos que mencionam discos voadores, serpentes marinhas, e até mesmo um lendário pássaro gigante do folclore escocês que teria atacado o farol e levado seus ocupantes. Há também histórias sinistras sobre fantasmas que atraíam homens para os penhascos e ventos repentinos que os lançaram para morte nas águas frias. Mas todas horripilantes historias cessaram em 1971. Pois o farol foi modernizado e totalmente automatizado, dispensando a necessidade de vigias permanentes na ilha. Mesmo assim ate hoje o farol flannan ilumina as noites no oceano da escócia, e muitos marinheiros afirmam que quando passam perto, ouvem fortes gritos vindos de dentro dele. Os corpos dos faroleiros James Ducat, Thomas Marshall e Donald McArthur nunca foram encontrados.
 
Enfim Galera...E depois de todos esses anos, ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu com aqueles três homens nas noites dentro do farol. E conforme o tempo passa, milhares de teorias surgiram, a maioria sobre maldições, abduções alienígenas, suicídios coletivos, e ate monstros do mar é contada aos arredores das ilhas. Ironicamente a luz que eles usavam para guiar os marinheiros de volta para casa, não funcionou para os três. Pois Em dezembro de 1900, Três experientes Homens Entraram em um farol, E nunca mais foram vistos. O mistério do farol da ilha flannan, Permanece um grande enigma ate hoje. Vlw Galera Ate.

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